The brachial plexus in brown-throated sloth (Bradypus variegatus Schinz, 1825): a descriptive and comparative analysis

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Morphology studies provide knowledge that allow us to understand how animals interact with the natural environment or in captivity. The aim of this study was to describe the origin and antimeric distribution of brachial plexus nerves and the innervated muscles in Bradypus variegatus. Twelve adults three-toed sloths were used, arising from the Serra dos Órgãos National Park and Wild Animals Rehabilitation Center of Estácio de Sá University, and donated to Animal and Human Anatomy Department of the Rural Federal University of Rio de Janeiro. The specimens were fixed in formaldehyde solution for infusion to 10%. Data were presented in absolute and percentage frequency simple. The brachial plexus originated the suprascapular, subscapular, radial, median, ulnar and musculocutaneous nerves for the intrinsic musculature and the cranial pectoral nerves, caudal pectoral, lateral thoracic, long thoracic, thoracodorsal nerves for the extrinsic musculature. The spinal branches involved in the formation of the plexus were C8, C9, C10, T1 and T2. The branches that contributed most were ventral spines C8 and C9.


O plexo braquial na preguiça-bentinha (Bradypus variegatus Schinz, 1825): uma análise descritiva e comparativa. Estudos de morfologia fornecem conhecimentos que permitem entender o modo como os animais interagem com o ambiente natural ou em cativeiro. O objetivo desse estudo foi descrever a origem e a distribuição antimérica dos nervos do plexo braquial e os músculos inervados em Bradypus variegatus. Foram utilizadas 12 preguiças adultas com mortes de diferentes causas naturais no Estado do Rio de Janeiro. Os espécimes foram fixados com perfusão de solução de formaldeído a 10%. Os dados foram representados em frequência absoluta e percentual simples. Os plexos braquiais originaram os nervos supraescapular, subescapular, radial, mediano, ulnar e musculocutâneo para a musculatura intrínseca e os nervos peitoral cranial, peitoral caudal, torácico lateral, torácico longo, toracodorsal para a musculatura extrínseca. Os ramos espinhais envolvidos na formação do plexo foram C8, C9, C10, T1 e T2. Os ramos que mais contribuíram em suas formações foram C8 e C9.

Locomotion in the fastest rodent, the mara Dolichotis patagonum (Caviomorpha; Caviidae; Dolichotinae)

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Although rodents can move fast, they are in general considered non-cursorial mammals, with the notable exception of some species within the suborder Caviomorpha which are convergent with small-sized artiodactyls. The mara, Dolichotis patagonum (average body mass: 8 kg) is a member of the family Caviidae which occupies relatively open habitats in southern South America, and shows remarkable anatomical traits associated to fast locomotion. These include elongated limbs, especially their distal segments, a digitigrade foot posture, and muscles attached near limb joints. However, its locomotor behavior is not yet well understood. Here we focus on the mara’s locomotor kinematics, especially on the gaits performed at different speeds, and provide new data and analyses. By means of high-speed video-recordings, it was observed that maras use lateral walk at low speeds and pace at moderate speeds. By implementing half bound maras reached their maximum speed at 36 km/h, i.e. 14.3 body length/s. It was also confirmed that maras are able to perform pronking, a probable alarm or fitness signal. Kinematic parameters (e.g. duty factor; stride frequency), and comparisons of running speed with other caviomorph and artiodactyl species are also provided.


Locomoción en el roedor más veloz, la mara Dolichotis patagonum (Caviomorpha; Caviidae; Dolichotinae). Aunque relativamente veloces, los roedores en general son considerados mamíferos no cursoriales, con la notable excepción de algunas especies dentro del suborden Caviomorpha, las que son consideradas convergentes con artiodáctilos de pequeño tamaño. La mara Dolichotis patagonum es una especie perteneciente a la Familia Caviidae que se distribuye en hábitats relativamente abiertos de la porción sur de Sudamérica. Las maras presentan una anatomía especialmente adecuada para alcanzar elevadas velocidades de desplazamiento, incluyendo extremidades alargadas (especialmente sus segmentos distales), una postura digitígrada, e inserciones musculares cercanas a las articulaciones de los miembros. En el presente trabajo nos enfocamos en la cinemática de la locomoción de la mara, especialmente en el tipo de paso (en inglés gait) utilizado a diferentes velocidades, aportando nuevos datos y análisis. Mediante el uso de video filmación de alta velocidad se observó que las maras utilizan la caminata lateral a bajas velocidades, mientras que la marcha al paso (a veces denominada ambladura) se utiliza a velocidades moderadas. Mediante el medio salto las maras alcanzaron su velocidad máxima, la cual fue de 36 km/h, i.e. 14.3 longitud corporal/es. Se confirmó también que las maras son capaces de realizar pronking, probablemente una señal de alarma o de fortaleza física. Se calcularon parámetros cinemáticos tales como el factor de carga, la longitud y la frecuencia del paso. La velocidad y los tipos de paso utilizados por las maras fueron comparados con los de otras especies de roedores caviomorfos y de artiodáctilos de pequeño tamaño corporal.

Kinematic description of the vertical climbing of Dasypus novemcinctus (Xenarthra, Dasypodidae): the first report of this ability in armadillos

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Armadillos are well-known quadrupeds whose digging abilities classify them differently into many fossorial categories. This is the first time a kinematic description is provided on the vertical climbing sequences performed by these animals, more specifically by the nine-banded armadillo Dasypus novemcinctus. After an opportunistic observation of climbing behavior, video recording sessions were setup to document wire mesh climbing. The individuals climbed up to its top showing four distinct ways of vertical progression, such as lateral and diagonal-sequences as well as few styles that resemble the asymmetrical motions used by quadrupeds on land. Sharp claws were used as strategic points of attachment on a substrate, and tails provided additional support during vertical progression. Thus, the locomotory repertoire of armadillos is far more diverse than previously considered.


Descrição cinemática da escalada vertical de Dasypus novemcinctus (Xenarthra, Dasypodidae): o primeiro registro desta habilidade em tatus. Tatus são quadrúpedes bem conhecidos cujas habilidades escavatórias classificam-los de forma diferenciada em diversas categorias fossoriais. Esta é a primeira vez que a descrição cinemática de sequencias de escalada vertical realizada por estes animais, mais especificamente pelo tatu de nove-bandas Dasypus novemcinctus, é feita. Após uma observação oportunística de escalada, sessões de gravação em vídeo foram realizadas a fim de documentar a escalada em grade. Os indivíduos escalaram-na até o topo exibindo quatro maneiras distintas de progressão vertical, tais como sequencias laterais e diagonais e alguns estilos que se assemelhavam aos movimentos assimétricos usados por quadrúpedes em terra. Garras afiadas foram usadas como pontos estratégicos de adesão ao substrato, e as caudas forneceram suporte adicional durante a progressão vertical. Assim sendo, o repertório locomotor dos tatus é bem mais diverso do que até então considerado.